Mostrando postagens com marcador Gilmar Mendes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gilmar Mendes. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Golpe: A cortina de fumaça do PT sempre que acuado

Sempre que o PT é pego em corrupção pesada ou fazendo alguma merda muito descarada ressurge (ou faz ressurgir) o tema do "GOLPE". Desde 2002, nunca falha.

O PT é pego de calças curtas ou teme ser pego nesta situação e precisa da "militância" e dos militontos para apoiá-lo e para justificar o que for necessário, então o tema do GOLPE  ressurge. E agrega.

Mas já inventaram TANTA história que parece que a criatividade acabou de vez. Agora espalham que o Toffoli - sim, o ex-advogado do PT e uma das indicações mais vergonhosas e descaradas que um partido já fez para o STF, junto com o risível, mas perigoso Gilmar Mendes - é o líder do GOLPE.

Botar o ex-advogado do partido para liderar o golpe? Risível, infame. Engana-trouxa. Mas são muitos os trouxas.

Parece roteiro de filme de baixíssimo orçamento, filme Z mesmo. Falta criatividade e ultrapassa os limites da canalhice total e do desespero mais primitivo. Inventam uma suposta revolta do Toffoli com uma indicação ao TSE, algo bastante tênue, quase indigente, par ajustificar a derrubada (sic) de um presidente (ou uma presidenta).
1. Na quinta-feira passada, dia 13, encerrou o mandato do Ministro Henrique Neves no TSE. Os ministros podem ser reconduzidos uma vez ao cargo. Presidente do TSE, Toffoli encaminhou uma lista tríplice à presidente Dilma Rousseff. Toffoli esperava que Neves fosse reconduzido ao cargo (http://tinyurl.com/pxpzg5y).2. Dilma estava fora do país e a recondução não foi automática. Descontente com a não nomeação, 14 horas depois do vencimento do mandato de Neves, Toffoli redistribuiu seus processos. Dentre milhares de processos, os dois principais - referentes às contas de campanha de Dilma - foram distribuídos para Gilmar Mendes. Foi o primeiro cheiro de golpe. Entre 7 juízes do TSE, a probabilidade dos dois principais processos de Neves caírem com Gilmar é de 2 para 100. Há todos os sinais de um arranjo montado por Toffoli.
Já que não podem mais criar inimigos entre ˜a direita˜, já que esta está praticamente toda aliada ao PT, porque não usar um laranja?

O PT chegou num ponto em que não quer nem mais tentar, inventa qualquer piada e conta com uma imensa militância (sic) para comprar, espalhar e tentar tocar o terror.

Claro, surfam também na estupidez da extrema-direita de impeachment - que não é golpe, pese ser ridículo. E não, impeachment não é golpe, o querido aliado Collor não sofreu golpe, nem o Fora FHC que o PT puxava nos anos 90 era golpe. Não virou golpe apenas porque querem usar contra o PT. Não importa o duplipensar que queiram usar/impor.

O "golpe" consistiria na reprovação das contas do PT. Toffoli teria cometido o crime de distribuir um processo, que teria caído no colo de Gilmar Mendes, que poderia reprovar as contas.

Esquecem de dizer os petistas que sorteio é sorteio, ter caído no colo de um cara que não gosta do PT era e é uma possibilidade, não um golpe programado, e esquecem ainda que é preciso efetivamente haver problemas nas contas para que Mendes possa "derrubar" o PT. O medo do PT seria o de saber que a conta não fecha? Oras, os amigos empreiteiros (que também são amigos do PSDB, claro) foram em cana, logo....
Com o poder de investigar as contas, Gilmar poderá se aferrar a qualquer detalhe para impugná-las. Impugnando-as, não haverá diplomação de Dilma no dia 18 de dezembro.

O golpe final - já planejado - consistirá em trabalhar um curioso conceito de Caixa 1. Gilmar alegará que algum financiamento oficial de campanha, isto é Caixa 1, tem alguma relação com os recursos denunciados pela Operação Lava Jato. Aproveitará o enorme alarido em torno da Operação para consumar o golpe.

Toffoli foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Lula. Até o episódio atual, arriscava-se a passar para a história como um dos mais despreparados Ministros do STF.
Como forma de mascarar possíveis problemas nas contas, alianças criminosas e com criminosos, guinada imparável à direita, apelam para o GOLPE. Risível. O que será que o PT tem a esconder, do que tem medo?

Notem que não há nem processo. Muito menos condenação. Há apenas o medo primitivo do PT de ver suas conts sedo impugnadas. Ou o medo que as contas sejam efetivamente examinadas e dali saiam alguns esqueletos. Antes mesmo de qualquer conclusão ou investigação, já gritam incoerentes, possivelmente de medo. Pergunto novamente: Do que tem medo? Tem razões para ter medo?

Em tempo, é sempre necessário deixar claro, dada a imensa quantidade de gente mal intencionada, que eu NÃO apoio qualquer impeachment, penso que o PT precisa ser derrotado nas urnas e nas ruas, ideologicamente.

Os movimentos sociais precisam superar o PT como se supera um vício coalhado de overdoses, tem que derrotar o PT apresentando uma alternativa real, popular, de esquerda. "Derrubar" o PT para colocar qualquer um dos seus irmãos siameses não faz ou fará qualquer diferença.
------

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lula, Gilmar e cia - Quem grita mais alto?

Eu não tinha a intenção de me meter na briga entre petistas e a Veja, pois estes vivem uma relação de amor e ódio e sabemos que não devemos nos meter em brigas de casal, mas cabe uma pequena nota.

Acredito que todos estejam sabendo (ainda que não necessariamente entendendo) da confusão entre Gilmar Mendes, Jobim, Lula e a Veja. Um dizendo que o outro falou A ou B, todos desmentindo... De concreto apenas que Lula e Gilmar Mendes/Jobim se encontraram. Mas não se sabe o que falaram, aí entra a Veja jogando m* no ventilador.

Não preciso deixar mais claro que não tenho qualquer confiança em nada que escreve a Veja, quem costuma aplaudir a revista são os petistas quando esta coloca Dilma na capa, mas da mesma forma, não confio no Lula. Não digo que são iguais, mas suas opiniões são, para mim, igualmente irrelevantes.

Não boto minha mão no fogo por um ou por outro.

Seria bom o Lula esclarecer o que foi falar com Jobim e Mendes - e com outros ministros do STF em outras reuniões. As razões para a conversa são críveis, mesmo que a fonte seja a risível Veja. O jogo é quem grita mais alto, se a Veja/Mendes/Jobim ou o Lula/Petistas e nesta gritaria a verdade não vai surgir nunca.

Na verdade a política brasileira há muito tem virado isso, um jogo de gritos. Uma militância fanática (paga?) que tenta gritar mais alto para abafar qualquer coisa, uma direita raivosa e sem projeto e um PT aliado da pior corja possível e de extremíssima direita. Neste bolo, não é o povo que ganha - ao menos nada além de paliativos.

Mas falemos de hipóteses.

O Lula tem interesse em melar o julgamento do Mensalão? Claro que tem. Se ele pressiona o Joaquim Barbosa - relator - não consegue nada pois ele é (em tese) incorruptível, mas se tenta se aproximar dos que são mais "fáceis" e, como o Mendes, mais próximo do PSDB, consegue um acordo para ou adiar o processo ou para um toma-lá-dá-cá livrando a cara do PSDB da atual CPMI.

E Lula procurar o Mendes faz sentido, já que o (suposto) acordo com o Lula livraria não apenas o PT, mas também o PSDB dadegola.
 
Sim, é absolutamente crível, pro mais que os fanáticos petistas tentem dizer que não.Se é VERDADE aí são outros 500 e não vai ser no grito que chegaremos até ela. Aliás, nem numa CP(M)I chegaríamso a lugar nenhum, pois sabemos que tudo sempre acaba em pizza.

Não tivemos CPI da privataria por uma razão simples: O Pt hoje privbatiza igual FHC, logo, seria dar munição apra a oposição investigar no futuro. A atual CPI do Cachoeira dificilmente dará em algo, já que não faltam petistas e aliados envolvidos em falcatruas. Vaccarezza já deixou claro que prefere melar tudo a colocar o Cabral (ou o Agnello) na fogueira.

Tem horas em que a lealdade é apenas pano de fundo para a canalhice.

O questionamento do Bob Fernandes é correto:
Estranhíssimo que um ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do mesmo STF vaze conversa reservada com um ex-presidente da República. Muito mais estranho: se a conversa teve tal gravidade, por que Gilmar Mendes não reuniu o tribunal no dia seguinte e não denunciou o fato? Por que não fez uma representação contra Lula? Era o seu dever. Por que esperou um mês para se dizer indignado?
E a pergunta é de mão-dupla: Porque Lula, acusado, não processa Gilmar? Porque não processa a Veja? Porue passou 8 anos trocando afagos e farpas com a mídia sem dar um passo sequer no caminho da democratização da mídia e da imposição de regras éticas para a mesma?

Espero que a verdade apareça, por mais que eu duvide que isso aconteça.

E vale ainda lembrar que todo esse #mimimi do Lula e aliados poderia ser facilmente evitável caso Dilma tivesse a honestidade e a coragem de propor e pressionar sua querida Base Aliada a aprovar uma regulação das comunicações, um amplo processo de demcoratização. Sabemos que isto JAMAIS vai acontecer, especialmente em um governo que, ao contrário, privilegia as Teles, vide PNBL.

---
Uma nota: Acho burro da parte do PSOL se meter tão prontamente nesta briga de comadres. Por mais que seja necessário investigar tudo e todos, é precipitado tentar sair na frente desta forma com o assunto ainda tão mal explicado e cuja principal denunciante é apenas a Veja.
---

NOTA DE LULA DA SILVA:
Sobre a reportagem da revista "Veja" publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF Gilmar Mendes sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:
1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. "Meu sentimento é de indignação", disse o ex-presidente, sobre a reportagem.
2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria-Geral da República em relação a ação penal do chamado mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República.
3. "O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja", afirmou Lula.
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de imprensa do Instituto Lula
------

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Homenagem à Gilmar Dantas e Roberto Arruda

Dois vídeos, o primeiro cantado pelos Titãs e a segunda pelos Paralamas do Sucesso, de períodos históricos diferentes mas que não morrem nunca e sempre permanecem atuais.

Uma singela homenagem à dois homens de grande importância ao Brasil e que nunca saem das manchetes.

A primeira vai para Roberto Arruda, do DEMO do Distrito Federal, que aprodreça na cadeia:




E o segundo para nosso grande juiz Gilmar Dantas:




Não é preciso acrescentar muita coisa. OS vídeos e as referências falam por si.
------

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Lula e suas "Biografias": Gilmar Dantas agradece [Update]

"Jamais farei um pedido pessoal ou colocarei um alfinete para atrapalhar uma investigação. O Ministério Público tem o direito de agir com a máxima seriedade. Agora, tem que pensar não apenas na biografia de quem está investigando, mas na de quem também está sendo investigado. Porque não temos o direito de cometer erros no Brasil porque, dependendo da carga de manchete da imprensa, a pessoa já esta condenada. Por isso o Ministério Público precisa trabalhar com a maior lisura", Lula
Antes de mais nada, seria interessante alguém avisar ao Lula que "Biografia" não é sinônimo de "Ficha Corrida". Imagino que ele tenha se confundido ou, para usar a linguagem corrente, tenha tucanado a boa a velha ficha corrida.

Biografia, caro presidente, só vale se for honesta, se for justa, se merecer respeito. Gente como Sarney, ACM Neto e toda a corja parlamentar não tem biografia, tem ficha corrida e das mais podres.

Aliás, o Ministério Público e a Procuradoria Geral não tem que investigar pensando em "Biografia". Deve sempre presumir inocência, como mandam os preceitos mais básicos do direito, mas não investigar tendo em mente cargos, posição, hierarquia, poder e, enfim, biografia.

Lula acerta apenas em um ponto:
"- Você tem duas possibilidades. Você pode engavetar processo, você pode aceitar pressão do Poder Legislativo, você pode aceitar pressão do Poder Executivo, você pode aceitar pressão da imprensa - que às vezes quer condenar antes do processo ser feito corretamente. "
A imprensa, de fato, assume a posição de acusador e juiz, condena sem qualquer problema qualquer um ou qualquer organização sem sequer piscar. Por vezes - ou na maioria das vezes - erra feio o alvo, como quando ataca o MST, os Movimentos Sociais ao tempo em que faz vista grossa à visita de um genocida como Lieberman ao Brasil.

Este é, enfim, nosso PIG.

Mas, ainda assim, nada justifica a defesa de uma checagem da "biografia" de gente como Sarney e outros larápios de nosso congresso nacional. Frases lamentáveis como as de Lula na semana passada não só defendendo o Sarney ( o que é em parte compreensível dada a frágil base de sustentação do governo mas, ainda assim, injustificável do ponto de vista da ética e da decência) e dizendo que sua "história no Brasil" o tornaria alguém ou algo acima ou melhor que uma "pessoa comum" é nada mais que repetir e concordar com os bordões dos deputados mais tóxicos e perigosos que se afirmam acima da opinião pública, acima da ética, da justiça e da decência.
- Não li a reportagem do presidente (do Senado, José) Sarney, mas eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum.
Me deixa muito feliz, enfim, a consonância dos meus argumentos com os do PHA:

"Impropriedade número um:

O Ministério Público não deve levar em consideração a biografia de ninguém. Quem leva biografia em consideração é historiador.
O Ministério Público tem que defender a sociedade, independente da biografia de investigado ou investigador.

Biografia é o BO.

Impropriedade número dois:

O emprego da palavra “pirotecnia” escurece ainda mais a treva em que habita o Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (*).
Ela traz de volta a caça às bruxas desferida pelo Supremo Presidente, que considerou uma pirotecnia e uma espetacularização o trabalho do ínclito delegado Protógenes Queiroz e do corajoso Juiz Fausto De Sanctis, que prenderem (duas vezes) o passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas, e duas vezes, em 48 horas, libertado por Ele.

O Ministério Público (leia-se Rodrigo de Grandis), Protógenes e De Sanctis faziam parte de um conluio – segundo Gilmar Dantas (*) – para instalar no Brasil um “estado policial” de viés nazista.

O Presidente Supremo do Supremo, na esteira dessa ofensiva contra a pirotecnia, conseguiu a proeza de cobrir o Brasil de vergonha: é o único país relativamente civilizado que não algema branco, rico e de olhos azuis.

Impropriedade número três:

O Presidente Lula mencionou a possibilidade de o Congresso – ou quem quer que seja – “castrar” o Ministério Público.

Quem mais quer isso – transformar o Ministério Público num eunuco, de voz fina e inaudível, é precisamente o Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (*).

Gilmar Dantas (*) certamente prefere que o Conselho Nacional de Justiça, onde Impera, substitua as atribuições do Ministério Público.

O Presidente Lula perdeu a oportunidade de transformar a solenidade num ato de afirmação do Ministério Público como uma inalienável e irreversível conquista dos cidadãos (com ou sem biografia) dessa subdemocracia em que ainda vivemos.

Paulo Henrique Amorim"

Eis que não somente o PHA tem opinião contrária aos argumentos toscos do presidente Lula, Waldemar Rossi, para o Correio da Cidadania chuta o pau da barraca com o excelente artigo "Neste país alguns são mais iguais que os outros". Vai pelo mesmo caminho que o PHA e também pela minha linha de raciocínio, como assim respeitar a biografia e tratar de forma diferenciada alguém porque tem cargo ou é "otoridade"?
"Como aceitar que um presidente da República possa advertir que "é preciso ter cuidados com biografia de investigados", referindo-se ao caso Sarney? Convém lembrar que Lula já tinha extrapolado de suas funções ao defender o fim das denúncias sobre os crimes políticos de Sarney, afirmando que o senador "não é uma pessoa comum". Ora, mas não é isso que garante a Constituição brasileira, que "somos todos iguais perante a Lei? "Ora, a lei!", repetirá alguém, em defesa de Lula e de suas "derrapadas políticas".

Assim, para o presidente da República, todos são iguais perante a lei. Mas, alguns são mais iguais que os outros (*). Inclusive ele. O comportamento e as falas do presidente deixam claro: o povo que trabalha pode ficar desempregado, receber baixos salários, ter trabalho precário, ser tratado como escravo, viver de esmolas, ter sua vida devassada e denunciada publicamente, ficar preso sob as piores condições destinadas a um ser humano. Mas os políticos não podem porque são seres acima dos humanos comuns. Assim como ele e seus auxiliares mais diretos.

(*) "Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros." Conforme "A Revolução dos Bichos" de George Orwell, Editora Globo."

------

sexta-feira, 26 de junho de 2009

STJ: Querem superar o Gilmar Dantas? [Update]


Aparentemente o STJ quer os holofotes, os ministros deste tribunal devem estar combinando: "Vamos ser piores que o Gilmar Dantas"!

Não é possível outra explicação.

Na mesma semana, duas decisões lamentáveis. Me desculpe o Túlio Viana mas não tem desculpa, o ato de "Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2o desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual" não me parece apenas "iniciar", não consigo interpretar um absurdo desses apenas desta forma.

O “usuário” eventual também não está submetendo o adolescente à prostituição? Não iniciou mas submete ao pagar pelos serviços.

Só pode “usar” já já for “material usado”. Mas se você for o primeiro, aí sim, é crime!

É a síndrome Gilmar Mendes na justiça (sic) brasileira?

O Sakamoto deu uma visão geral desta falta de vergonha com maestria.

"O Superior Tribunal de Justiça disse, ontem, que não há exploração sexual contra uma criança ou adolescente quando o cliente é ocasional. De acordo com seu site, o STJ manteve decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra em crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)"

Mas agora o assunto é outro, o mesmo STJ resolveu continuar a permitir bsurdos, agora é legítimo usar identidade falsa para encobrir antecedentes criminais!O.o

"Na avaliação dela, acompanhada pelos demais ministrios, apresentar identidade falsa à polícia configura "hipótese de autodefesa", consagrada no artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição Federal. O artigo afirma que "o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado".

Maravilha, liberou a bandalha! Se por algum acaso eu for parado pela polícia vou afirmar categoricamente que meu nome é Alberto Roberto! Problema meu, eu posso fingir ser outra pessoa agora, a justiça liberou!

Só pode ser brincadeira, e de muito mal gosto!

Um marginal qualquer foi preso no Mato Grosso do Sul, mesmo Estado da barbaridade anterior, por furto e falsa identidade (sem dúvida foi preso por ser ladrão e apresentou identidade falsa ou disse ser outra pessoa), foi obviamente condenado, mas o STJ acha que ele tinah todo o direito de fingir ser outra pessoa, porque estava agindo em legítima defesa ao encobrir seus antecedentes criminais!

Como pode uma coisa dessa? Que o Brasil não é sério, isso já sabemos há muito tempo, mas tudo tem limite.... ou deveria ter.

Já não basta rico não ser mais algemado (obrigado Gilmar Dantas), rico não ir pra cadeia e ter Habeas Corpus garantido (de novo, obrigado Gilmar Dantas), agora é permitido fazer sexo com prostitutas menores de idade e também fingir ser outra pessoa, usar identidade falsa!

Coitado, o marginal estava "apenas" tentando se livrar da cadeia fingindo ser outra pessoa, não queria ser identificado, era só legítima defesa, uma mera e legal estratégia!

Os deputados, aliás, vão adorar, quando forem acusados de algo vão fingir ser outra pessoa e escapam ilesos, afinal, é permitido!

É mesmo uma piada. A bandalha está, enfim institucionalizada. A justiça é mesmo uma prostituta.

--------------------------------

Update:

A ONU ataca a decisão do STJ de livrar os acusados de manter relações sexuais com três menores.

A Unicef demonstrou apenas o óbvio, que "nenhuma criança ou adolescente é responsável por qualquer tipo de exploração sofrida, até mesmo a sexual".

O Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude (Unicef) criticou oficialmente a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última semana, de manter a sentença que absolveu dois clientes por explorarem sexualmente crianças - sob o argumento de que se tratavam de prostitutas conhecidas.

O texto relata que os acusados eram José Luiz Barbosa, o Zequinha Barbosa (campeão mundial em 1987 na corrida de 800 metros rasos) e o ex-assessor Luiz Otávio Flores da Anunciação. O Unicef considerou absurda a justificativa do STJ para manter a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

"Por incrível que possa parecer, o argumento usado é o de que os acusados não cometeram um crime, uma vez que as crianças já haviam sido exploradas sexualmente anteriormente por outras pessoas", manifestou em nota a organização.

De acordo com o Unicef, a decisão surpreende pelo fato de o Brasil ter assinado a Convenção sobre os Direitos da Criança, em 1990, que convoca os Estados a tomarem todas as medidas necessárias para assegurar que as crianças estejam protegidas da exploração sexual.

"Além disso, a decisão causa indignação, por causa da insensibilidade do Judiciário para com as circunstâncias de vulnerabilidade às quais as crianças estão submetidas. O fato resulta ainda num precedente perigoso: o de que a exploração sexual é aceitável quando remunerada, como se nossas crianças estivessem à venda no mercado perverso de poder dos adultos."

Na nota, o Unicef reitera que "nenhuma criança ou adolescente é responsável por qualquer tipo de exploração sofrida, até mesmo a sexual". Para a ONU, esse tipo de violência representa grave violação dos direitos à dignidade e à integridade física e mental de meninos e meninas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


------

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gilmar Mendes: Protesto

Ontem foi o protesto, em São Paulo, Brasília e Rio.

O Movimento Saia às Ruas o convocou e divulga as fotos, aqui.

O PHA também divulga, aqui.

Micropost só para constar.
------

terça-feira, 23 de junho de 2009

Fora Gilmar: É amanhã! 24/06

Luz em nossa democracia inacabada: Ato dia 24 de junho

Também em:

Brasília, às 19h, Quadrilha Junina na Praça dos Três Poderes
Belo Horizonte, às 18h, Rua Goías, 226, Centro.

Do Blog Saia às Ruas:


Na quarta-feira, 24 de junho, a partir das 18h, acontece manifestação nacional pela saída de Gilmar Mendes do STF. E, desta vez, somam-se outros setores sociais que não mais suportam calados tantos desmandos nos poderes da República.



As manifestações serão promovidas pelo Movimento Saia às Ruas, uma mobilização que reúne cidadãos e cidadãs de todas as classes sociais, religiões e idades, todos unidos por um país mais justo. [comentário: pode parecer preciosismo, mas eu não quero apenas um país MAIS justo, eu quero um país JUSTO... relativamente, temos hoje um país MAIS justo do que vinte anos atrás, mas não basta... minha sugestão é que fique apenas "país justo", sem o relativismo que representa o mais]


Nos últimos meses, o Brasil tem sofrido várias derrotas e retrocessos em termos de garantia de direitos, sem se dar conta de que algumas das nossas conquistas mais nobres estão sendo ameaçadas. O STF, na gestão do pecuarista e empresário Gilmar Mendes, resolveu fazer o jogo sujo que sempre é visto no Congresso desmoralizado por Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, Maluf, ACM e outras pragas da vida política. O povo sofre porque a Justiça trata pobres e ricos de maneira desigual. Nota-se que os privilégios de classe e o preconceito contra os movimentos sociais persistem na mais alta corte do Brasil. Somos traídos por quem deveria zelar pela – e não destruir a – democracia.



Ao libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos populares, o pecuarista e empresário Gilmar Mendes revela a mesma mentalidade autoritária contra a qual uma geração inteira de militantes e trabalhadores lutou, com o objetivo de derrubar a ditadura civil-militar que nos sufocou entre 1964 e 1985.



O Brasil já não admite a visão achatada e conservadora da lei, aplicada acriticamente para oprimir os mais fracos. O Brasil já não atura palavras de ordem judiciais – como “Estado de Direito”, “devido processo legal” ou “princípio da legalidade” – apresentadas como se fossem mandamentos divinos para calar o povo. Já não há espaço no Brasil para um Judiciário das elites, um Judiciário das desigualdades.

Por tudo isso, gritamos, em várias cidades do Brasil: SAI FORA, GILMAR MENDES!

Participe! Lute pelos seus direitos!



MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA:



Local: Praça dos três poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal STF



Quarta-feira, 24 de junho de 2009




MANIFESTAÇÃO EM BELO HORIZONTE:



Local: Rua Goiás, 226, Centro;



MANIFESTAÇÃO EM SÃO PAULO – SP:



Local: Avenida Paulista, 1842 (Prédio do TRF-3)
------

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quando o "Fora Gilmar" vira mote Corporativista

Estudantes de jornalismo fizeram hoje uma lamentável demonstração ao se manifestar contra Gilmar "Dantas" Mendes.


O protesto em si, contra uma das figuras mais nefastas do país é louvável, ou seria, se pelas razões corretas.

Gilmar Dantas tomou uma de suas poucas - raras - decisões acertadas, ainda que com uma argumentação lamentável, falha, grotesca, ao defender o fim do diploma para jornalistas. Outros 7 ministros o seguiram e teve fim um episódio negro na história do Brasil (muito bem contada neste post do Estado Anarquista), a censura imposta pela ditadura à mídia, ao proibir que não-jornalistas pudessem exercer a profissão, criando uma elite corporativista mais facilmente controlável pelo Estado, mais dócil, mais selecionada e, enquanto lutando pelos interesses exclusivos de sua classe, mais cooptáveis e manobráveis.

O protesto demonstra que, em parte, a ditadura conseguiu seus objetivos. Conseguiu uma juventude burra, corporativista, com medo de concorrer, com medo de ter que se especializar, se diferenciar e se destacar, indo além do feijão com arroz da faculdade de jornalismo e tendo uma formação humanística mais ampla e completa.
"Presente entre os manifestantes, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Romário Schettino, criticou a decisão do Supremo.

- Jornalismo não é emitir opinião. Jornalismo é apuração - disse Schettino. - De forma nenhuma a prática jornalística fere a liberdade de expressão, até porque sempre houve e sempre haverá, nos veículos, espaço para esse tipo de manifestação. O que nós jornalistas fazemos é apurar fatos e, seguindo critérios técnicos, identificar aqueles que são mais relevantes para a sociedade - completou."

Vai ter que me desculpar o nobre Schettino, mas o que os "jornalistas" do PIG mais fazem é opinar e quando fingem apurar - como em questões internacionais - o fazem com um pé na wikipedia. Existem seres sem ética em todo e qualquer lugar, da mesma forma que existem pessoas capazes de exercer a profissão de jornalista sem ter diploma algum na área.

Os argumentos do nobre amigo são absurdamente falhos e sem sentido, fruto do pavor, do desespero que os jornalistas estão sentido, o medo deterem que batalhar mais e de estudar mais, de se especializar mais para garantir o emprego.

Para ilustrar o quão patéticos são os argumentos usados, o tamanho do desespero e ter uma panorâmica do nível - ou falta dele - a que chegaram os estudantes deste país, basta uma olhada nos dois comentários abaixo:
"Para o estudante de jornalismo Marco Mesquita, a decisão do STF não é adequada porque cada jornalista tem seu modo de ver e apurar as notícias. "A faculdade é fundamental para ensinar o modo mais ético", disse.

A estudante de jornalismo Camila da Silva foi protestar por achar que a medida não afeta apenas aos jornalistas. "É uma questão de cultura. Com a desobrigação, menos pessoas vão querer cursar uma faculdade e o país terá menos cultura.""

O primeiro argumento fica entre o desespero e a flagrante mentira, descaradamente falacioso o argumento, será que o "estudante" já leu a Veja? Já leu as "matérias" d'O Globo, Folha e etc sobre a suposta (falsa) ficha criminal de Dilma? Ou que tal a Ditabranda?

Faculdade ensina ética ou ética se tem, se adquire ao longo da vida, da experiência, das amizades, da família e etc? Se faculdade ensina ética então a de jornalismo não é uma delas.

O segundo a argumentar, a outra "estudante" tem um argumento que simplesmente denota pavor. Questão de cultura? Faça-me o favor! É risível! E é esta figura que estará escrevendo em jornalões no futuro1 Ou talvez não, agora que o diploma caiu poderemos selecionar os melhores.

Onde que acabar com a obrigatoriedade do diploma significa um "oba-oba" onde qualquer semi-analfabeto pode escrever? Só na cabecinha desta "jornalista".

Claro, concordo que é preciso implementar cursos de especialização, de curta duração, técnicos, na área do jornalismo para preparar minimamente - nos aspectos técnicos - àqueles que tem interesse em seguir a carreira, assim como o curso de jornalismo deve ser mais humanista, mais voltado para a realidade, para as ciências humanas, mais amplo e completo do que é hoje.

Ao meu ver, ganha a sociedade e ganham os jornalistas.

Àqueles que realmente tem paixão pelo jornalismo continuarão nos bancos universitários atrás do diploma, e avida seguirá.
------

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fora Gilmar: vigília dia 24/06 (São Paulo)

Luz em nossa democracia inacabada: Ato dia 24 de junho

Também em:

Brasília, às 19h, Quadrilha Junina na Praça dos Três Poderes
Belo Horizonte, às 18h, Rua Goías, 226, Centro.

Há 30 anos o Brasil iniciou um processo árduo de transição democrática. Combatemos a ditadura militar a custa de sacrifício, sangue e lágrimas. O povo brasileiro, de maneira direta e contundente, disse não à opressão, não à desigualdade radical, não à pobreza. O símbolo de nossa vitória foi a Constituição de 1988, que estabeleceu as bases de um novo País. Um País que valoriza a participação social, que condena a discriminação de gênero, de raça e de classe. Queremos resgatar o espírito das Diretas! Uma democracia viva é aquela com o povo nas ruas!

O Judiciário é alicerce dos poderes de nossa República. O Supremo, como Corte Constitucional, representa isso em seu grau máximo. Entretanto, o que vimos no último ano foi uma “destruição” na imagem e na credibilidade do Judiciário. O presidente Gilmar Mendes conseguiu colocar a Suprema Corte do País contra o sentimento que está nas ruas! Além disso, contraria o pensamento do próprio tribunal que deixa de decidir como um colegiado e causa um prejuízo ao conjunto do Judiciário Brasileiro que passa a ficar desacreditado.

Nos últimos meses, temos sofrido calados ao dar-nos conta de que algumas das nossas conquistas mais nobres estão sendo ameaçadas. Sofremos porque percebemos que a Justiça ainda trata pobres e ricos de maneira desigual. Sofremos porque notamos que os privilégios de classe e o preconceito contra os movimentos sociais persistem na mais alta corte do Brasil. Nós nos sentimos traídos por quem deveria zelar – e não destruir – (por) nossa democracia: o Presidente do Supremo Tribunal Federal!

Ao libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos populares, o Ministro Gilmar Mendes revela a mesma mentalidade autoritária contra a qual lutamos nos últimos 30 anos. O Brasil já não admite a visão achatada da lei, aplicada acriticamente para oprimir os mais fracos. O Brasil já não atura palavras de ordem judiciais – como “estado de direito”, “devido processo legal” ou “princípio da legalidade” – apresentadas como se fossem mandamentos divinos para calar o povo. Já não há espaço no Brasil para um Judiciário das elites, um Judiciário das desigualdades.

Sabemos que nossa luta não será fácil. No passado recente, lutamos contra a ditadura do Executivo e, a duras penas,vencemos. Lutamos contra a opressão ao Legislativo e pela liberdade da sociedade civil organizada e a nossa força também prevaleceu. Mas não conseguimos por fim ao autoritarismo judicial, hoje encarnado na postura do Ministro Gilmar Mendes. Mantivemos, no centro da democracia brasileira, a mão forte de uma instituição que oprime, que desagrega, que exclui. Chegou a hora de retomar a terceira batalha. O Judiciário ainda não completou sua transição para a democracia e a maior prova disso são as posturas do ministro Gilmar Mendes que ofendem e indignam a vontade da população.

O ministro Gilmar Mendes representa um autoritarismo e uma polêmica partidária-ideológica que não coadunam com a nova luzdemocrática que as ruas querem para este tribunal. Você se lembra de algum partido político que lançou uma nota em apoio a algum presidente do Supremo em outro momento desse país como fez o DEM? Como esse ministro irá julgar agora os processos contra esse partido? Essa partidarização das questões nas quais o ministro Gilmar Mendes está envolvido mina sua credibilidade como juiz isento e imparcial.Sua saída indicaria renovação e o fim de atitudes coronelistas e suspeitas infindáveis que recaem sobre ele (ver abaixo “SUSPEITAS QUE RECAEM SOBRE GILMAR MENDES”)

Por isso, a voz das ruas está pedindo a saída do presidente do STF Gilmar Mendes. Não admitimos mais a presença de juízes que não tenham imparcialidade, integridade moral, espírito democrático-republicano e reputação ilibada para decidir nesta corte. Uma novaluz, democrática e ética deve surgir no STF!

Nas ruas e nos campos, nas capitais e no interior deste País, milhões de brasileiros escondem uma dor cortante dentro de si. Nossa dor é uma dor moral, que nos corrói a alma e nos aperta o coração. Sofremos por nossa democratização inacabada expressada no presidente do Supremo que, a pretexto de defender direitos individuais, criminaliza movimentos sociais e beneficia banqueiros poderosos. A garantia dos direitos individuais não pode tornar-se desculpa para a impunidade reinante. Já que a soberania emana do povo, perguntem às ruas! Ministro Gilmar Mendes, você nos envergonha como povo! Precisamos de ministros que sejam respeitados pela maioria da população e tenham reputação ilibada. Precisamos de mentes que, além de técnicas, sejam democráticas e éticas.

É por isso que estamos aqui, em uma vigília por um novo amanhecer, para devolver ao Brasil a liberdade que nos tentam roubar. Não haverá uma nova luz sobre o Judiciário, enquanto não terminarmos a luta que o povo brasileiro começou há 30 anos. Chegou a hora de concluir a transição democrática, de sair às ruas e iluminar a nossa história com novo choque de liberdade. O povo já tirou o Collor e tirará Gilmar Mendes!

Saia às ruas Gilmar Mendes e não volte ao STF! Viva o povo brasileiro!


Leia também:

Também temos direito de resposta: A Justiça que o Brasil exige

------

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Fora Gilmar" no Senado... 2 vezes!

Vi no Acerto de Contas que o Gilmar Dantas não foi vaiado apenas uma vez no Senado - pelo pessoa do Movimento "Saia às ruas", mas sim DUAS vezes seguidas! A segunda por representantes da Confederação Nacional das Associações de Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Você leu em algum jornal? Saiu em alguma manchete? Claro que não!
Gilmar vaiado duas vezes após sessão no Senado

O presidente do Supremo Gilmar Mendes foi a uma audiência pública na CCJ do Senado Federal, ontem. A Folha de S.Paulo e o Estadão deram matéria sobre o assunto (leia em nossa clipagem de hoje, logo abaixo, ou clicando aqui).

Mas vamos falar do que a FSP e o Estadão “esqueceram” de dizer nas suas linhas.

Ao deixar a audiência… Vaias no ministro. Duas vezes.

As primeiras vaias vieram de estudantes do movimento “Saia às Ruas“. A polícia legislativa tratou logo de retirar os estudantes das dependências do Senado.

Logo depois, na porta do elevador, perguntado se aquela manifestação o havia incomodado, ele disse que “nem um pouco”.

De repente, mais vaias ao ministro… Outra manifestação.

Desta vez dos representantes da Confederação Nacional das Associações de Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “O Gilmar não está honrando com as obrigações que tem como presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele tem agido de forma parcial e isso extrapola prerrogativas de qualquer magistrado”, disse o diretor da confederação, José Vaz Parente.

Perguntado se aquelas manifestações o incomodavam, Mendes disse o seguinte:

“Não me incomoda de nenhuma maneira. A gente se qualifica na sociedade pelos amigos que se tem e inimigos que se cria”

A Folha de S.Paulo e o Estadão “esqueceram” de falar dessas vaias. Típico da “seletividade” informacional desses jornais.

Interessante, ainda lendo o blog, que Gilmar Mendes continua fazendo pouco caso do povo. Não se julga pela opinião pública.... Mas não se julga SEM a opinião pública ou o sr. Gilmar Mendes será logo logo impedido de sair de casa sem uma grande escolta capaz de frear a insatisfação crescente dos brasileiros.

Não se julga pela opinião pública, diz Mendes

por Mariângela Gallucci
de O Estado de S.Paulo

Em bate-boca há um mês, Joaquim Barbosa lhe sugeriu ‘’sair às ruas”

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse ontem que os juízes não podem julgar de acordo com os apelos da opinião pública. “Quem lida com a vida política sabe que é muito fácil engendrar acusações respaldadas pela opinião pública. Dependendo da história que se conta, a opinião pública aplaude até linchamento. Julgamento se faz é com contraditório. Não se faz em bar”, afirmou o presidente do STF, durante uma audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No final de abril, Mendes envolveu-se em uma discussão no plenário do STF, transmitida ao vivo pela TV Justiça, com o colega Joaquim Barbosa. Na ocasião, Barbosa disse que o presidente da corte estava destruindo a credibilidade da Justiça e sugeriu que ele saísse às ruas para ouvir a população.

Para Mendes, é natural que ocorra alguma confusão, “que alguns imaginem que fazer justiça é ouvir as ruas, atender a determinados segmentos”. E destacou: “Os senhores não podem ser julgados e transformados em criminosos porque um juiz acha que está atendendo aos apelos da rua.”

O presidente do STF disse ter orgulho de uma jurisprudência do tribunal segundo a qual “clamor de opinião pública não justifica prisão preventiva”.

Mendes defendeu ainda a manutenção do foro privilegiado, que garante a autoridades como parlamentares o direito de serem julgadas apenas perante o Supremo. Ele garantiu que o benefício não leva à impunidade: “É uma outra lenda urbana, uma grande mentira que virou verdade, a de que foro privilegiado rima com impunidade.”

”TRIBUNAL NAZISTA”

Mendes considera natural que nem todos os processos resultem em condenação, frisando que um tribunal não pode ter o seu trabalho medido pelo número de condenações. Informou que nos últimos anos o STF abriu ação contra 45 autoridades e rejeitou outros 49 pedidos. “Tribunal que existe para condenar é tribunal nazista. Tribunal existe para julgar.”


------

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Novo protesto contra Gilmar "Dantas" Mendes!

O Movimento "Saia às Ruas" convoca:

Dia 24 de junho, às 18h, vamos fazer uma fogueira na frente do STF!
Novo protesto contra Gilmar "Dantas" Mendes, em Brasília!

------

"Fora Gilmar" no Senado! [Update]



Gilmar Dantas recebe o tratamento que merece ao deixar o Senado: Gritos de "Fora Gilmar"!

O engraçado da notícia é o Arthur Virgílio (membro da corja parlamentar) afirmando ter perdido o respeito pelo movimento! Senador, NÓS, o POVO é que não temos qualquer respeito por sua figura nefasta e nem a do seu amiguinho Gilmar Dantas!

Quanto ao "papelucho" de um qualquer do DEMO, cabe à eles olhar com saudosismo o AI-5 e os decretos da ditadura.

Gilmar Mendes é alvo de protesto ao deixar CCJ do Senado

Demetrio Weber

BRASÍLIA - Ao deixar a audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi alvo de ruidoso protesto nesta quarta-feira. Cerca de 10 manifestantes do Movimento Saia às Ruas, que faz críticas ao presidente do Supremo por causa da concessão de habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas , gritou "Fora Gilmar". O grito ecoou pelo corredor das comissões do Senado, enquanto Gilmar, apesar do constrangimento, caminhava impassível em direção a saída esboçando apenas um sorriso.

Senadores de oposição condenaram a atitude dos manifestantes. O líder do PSDB, senador Arthur Virgilio (AM), saiu em defesa do presidente do STF e declarou:

- Aconteceu um fato lamentável aí fora. Perdi o respeito por este movimento - disse ele aos colegas da comissão, que já retornou à análise dos projetos.

Segundo Virgilio, o líder do DEM, senador Agripino Maia, também condenou a atitude e chamou o panfleto distribuído pelos manifestantes de "papelucho".

-----------------------------

Update:

COMUNICADO

Gostaríamos de fazer público que ao meio dia de hoje um grupo de manifestantes do Movimento Saia às Ruas surpreendeu o presidente do STF Gilmar Mendes com gritos de “Fora Gilmar” quando saía da reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal que tratava do Crime Organizado no Brasil.

Ao ver os manifestantes Gilmar Mendes se retirou às pressas do local onde a Imprensa aguardava para entrevistá-lo e logo os manifestantes foram cercados pelos seguranças do Senado que interromperam o protesto pacífico arrancando com violência a faixa de protesto que anunciava a manifestação que o Movimento Saia às Ruas fará no dia 24 de Junho intitulado “Quadrilha na Praça dos Três Poderes” e que pede sua saída.

Gilmar Mendes não tem envergadura moral para tratar sobre o crime organizado, visto que tem agido na defesa do crime organizado, como por exemplo quando o mesmo unilateralmente, sem consultar o colegiado dos Ministros do Supremo, emitiu dois Habeas Corpus em 48 horas soltando Daniel Dantas, ato que foi avilta a Constituição Brasileira e que foi repudiado por cerca de 200 magistrados e juristas.

Gilmar Mendes não tem envergadura moral nem ética para continuar a frente da Corte mais importante do país, arquivou processos contra si mesmo e está envolvido com diversas suspeitas que o envolvem diretamente.

Por uma nova luz no Judiciário, exigimos a saída de Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal.

Movimento Saia às Ruas




------

domingo, 31 de maio de 2009

Buzinaço Nacional Contra Gilmar "Dantas" Mendes

Via Blog Fora Gilmar:

Fora Gilmar Mendes! Buzinaço nacional pela renúncia ou cassação do presidente do STF


Dia 1º de junho, comemoramos os 25 anos do Comício das Diretas de Brasília e da Sinfonia das Buzinas, realizados em 1º de junho de 1984.

Buzine nesse dia, às 18h25, durante 25 segundos.
------